Com uma superfície de 381 Km2, o concelho de Vila Nova de Foz Côa fica situado a norte do distrito da Guarda, sendo constituído por 17 freguesias. Toda a área do concelho se integra na chamada “Região Demarcada do Douro”.
No aspecto económico há a realçar a quase dependência agrícola, salientando-se as culturas da vinha, amendoeira, oliveira e ainda a figueira, laranjeira e horticultura em geral. No aspecto industrial, salienta-se apenas para a extracção de xisto para esteios de vinha, na sede do concelho. Noutros tempos, existiam as culturas do linho, seda e sumagre, hoje desaparecidas. De tudo isto resulta um azeite finíssimo, um óptimo vinho (de mesa e do Porto), amêndoas em profusão e figos secos, que um concelho eminentemente agrícola são prenúncio de boa gastronomia, com acento na doçaria.
Os montes, os planaltos e os vales constituem um atractivo natural que, com as amendoeiras em flor. Toda a região é, sem margem para dúvidas, a razão suficiente para uma demanda junto das suas paisagens, das suas populações, das suas realidades.
A arte rupestre do Vale do Côa constitui a descoberta mais importante nesta área da Arqueologia desde Altamira. Há cerca de vinte mil anos, o homem desceu os vales do Côa e do Douro pescando e caçando para sobreviver, e, fazendo centenas de gravuras nas rochas, em sítios escolhidos pelo seu valor simbólico, numa espécie de marcação da paisagem, que não era casual, mas obedecia a um complexo sistema de natureza religiosa.
Existe uma beleza natural. Não concorda?